Houve época que tal importância atingiu o movimento ferroviário em Matosinhos, já sobejamente demonstrado neste blog, com centro na estação local da EFOM,chamada Chagas Dória, que este nome passou à condição de sinônimo do grande bairro. Bairro de Chagas Dória era então o próprio Matosinhos. As duas antigas notícias abaixo deixam claro esta denominação.
Detalhe da estátua-chafariz do Largo de Matosinhos.
Foto: Iago C.S. Passarelli, 2013
Exames em Chagas Doria
Realizaram-se em Chagas-Doria,
ha dias, as provas anuais porque têm de passar os alunos que alli frequentam
estabelecimentos públicos de ensino.
Na escola masculina,
regida pelo professor Carlos dos Passos Andrade, a banca foi formada pelos professores Pedro
Raposo e Augusto Mello da Motta.
Findos os trabalhos
houve preleção pelos dois examinadores, canticos e acclamações aos srs.. presidente
da Republica, presidente do Estado, secretario do Interior, presidente da Camara
Municipal e inspetor escolar.
Na escola feminina, regida
pela normalista Isabel da Conceição Pereira, compõe-se a banca da normalista
senhorinha Maria Esther Pereira da Silva e do sr. Plinio Campos da Silva.
O presidente da banca
effectuou uma preleção alusiva ao acto, havendo, após, cantos cívicos pelo
corpo discente.
Fonte:
Jornal A Tribuna, São João del-Rei,
n.804, 25/11/1926. Acervo Digital da Biblioteca Municipal Baptista Caetano d’Almeida.
Chagas-Doria
Recebemos de Chagas
Doria uma carta, contestando afirmações que, ha dias, nos foram comunicadas daquele
subúrbio sanjoanense e a que demos guarida nesta folha.
Segundo o missivista, é
falso que os srs. Pedro Ferreira, “respeitável cidadão”, e Paulo Campos, filho do
saudoso negociante sr. Gustavo Campos se possa atribuir a pecha de “perturbadores
da ordem” dalli.
Ficam aqui consignadas,
de acordo com o nosso feitio de órgão legal, taes declarações.
Fonte: Jornal A Tribuna, São João del-Rei, n.799,
07/11/1926. Acervo Digital da Biblioteca Municipal Baptista Caetano d’Almeida.
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