Nos
primórdios, quando o Bairro Matosinhos, em São João del-Rei/MG, nem existia ainda, qualquer caravana bandeirante
ao se deparar com o Ribeirão da Água Limpa, era obrigado a atravessá-lo a vau
nalguma raseira. No Rio das Mortes, a transposição se fazia em jangadas
improvisadas, com toscos paus cortados em sua margem.
O
aumento do tráfego de viajantes obrigaria o surgimento de melhorias. Assim que
Tomé Portes se estabeleceu no Porto, providenciou canoas para a travessia,
mediante paga.
Anos
depois seria construída aí uma ponte, a Ponte do Porto. Quase coetânea é a
ponte sobre o Ribeirão da Água Limpa, situada no mesmo caminho.
As
demais pontes do grande bairro só surgiriam tardiamente, mais de duzentos anos
depois, todas construídas no século XX, em concreto armado, ligando o Bairro
das Fábricas a Matosinhos.
Doravante
passa-se todas em rápida revista.
1- Ponte da Água Limpa
Construída
em madeira, no ano de 1719 (VIEGAS, 1953). Sua construção foi
arrematada por 230 oitavas de ouro, pelo sargento-mor Antônio de Matos. Mas há controvérsia, com uma data mais tardia: 1730 (CINTRA, 1982). Em qualquer das opções
seria mais antiga que a Ponte do Porto.
O
desleixo do poder público, sem prestar-lhe qualquer conservação e ainda a
intensa ação das fortíssimas enchentes anuais, trouxeram-lhe muitos problemas
na estrutura. A partir da segunda metade dos oitocentos, começam as sucessivas
reformas e reconstruções. Na obra de Barbosa (1930) é possível rastrear
algumas: em 05/06/1858, a lei nº 869,
autoriza despesas com a ponte; em 28/10/1869, a lei nº 1615, consigna 4 contos
de réis, para a construção de uma nova ponte (que porém não chegou a ser
construída); em 15/09/1870, a lei nº 1661 manda reconstruir a ponte (na verdade
foi no máximo reformada).
O poder executivo numa
prestação de contas à câmara em 1898, atestou ter gasto com sua conservação
1:854$710 (substituição das guardas e de todo o assoalho) [1]. Os parapeitos foram
retirados em 1907 [2].
Em 1917 “a
pavorosa enchente de segunda-feira” (título de uma matéria jornalística),
fez grandes estragos no bairro, inclusive nessa obra [3]:
Foram destruidas algumas casas existentes nas
margens do Ribeirão Água Limpa (...) A empresa Faleiro & Cia., deu uma sessão cinematographica em
beneficio das victimas da enchente gesto imitado pelo Grupo Dramatico Arthur
Azevedo, dando um espetaculo sexta-feira, do qual 50% reverteu em beneficio dos
flagelados.
Foi
arrastada pelas águas ainda mais uma vez, já no ano seguinte [4].
Em
1919 parece que houve outro problema parecido, que a abalou, bem como ao pontilhão
da via férrea, impedindo as pessoas de irem a Matosinhos, pelo que, correu
boato, que naquele ano não haveria festa no bairro; porém, isto foi
desmentido e o evento correu dentro da normalidade.
No
ano consecutivo o poder público substitui os pranchões da ponte [5].
Em
1954 a imprensa local acusava o prefeito de ter descuidado dessa benfeitoria e
também de outra, no distrito do Rio das Mortes [6]:
“o desmazelo do senhor prefeito clama aos
céus. Esta questão das pontes imprestáveis é uma calamidade. Aqui mesmo na
cidade temos uma importantíssima, que espera ser consertada para servir ao povo
de Chagas Dória e Vila Santa Terezinha”.
Cinco
anos mais tarde a câmara solicitou ao prefeito reforma imediata da Ponte de Matosinhos ou sua interdição [7].
Sua
demolição veio nos anos setenta, na administração Lourival Gonçalves de
Andrade. Em seu lugar construiu-se uma passarela (pequena ponte que só dava
passagem a pedestres) e que desde então, ficou conhecida por Ponte Beltrão
(tinha aliás uma placa de metal com esse nome, do lado da Praça Pedro Paulo). O
nome veio em memória de um antigo morador que residia nas suas proximidades, o
sr. Djalma Beltrão.
Na
primeira administração municipal de Nivaldo José de Andrade, no começo dos anos
1990, foi removida a passarela e construída uma ponte no mesmo lugar, larga, de
concreto armado, piso asfaltado, guardas de tubos de ferro. É a que ali vemos
atualmente.
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Enchente no Ribeirão da Água Limpa que arrasou a ponte. Autor: não identificado, 1917. |
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Vista parcial da Ponte Beltrão. Data e autoria não identificados. Fonte: arquivo Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, São João del-Rei. |
Ponte que substituiu a Ponte Beltrão. Fotografia de 11/08/2013.
2- Ponte do Porto
Em
11/07/1730, a câmara de São João del-Rei escreveu ao Rei Dom João V, solicitando
a construção de uma ponte sobre o Rio das Mortes.
A
construção só viria cinco anos depois, às custas proprietário da
Fazenda do Córrego, próximo à Serra de São José, cuja sede ainda existe. Ali
residiu no auge da mineração aurífera, o riquíssimo minerador português, Marçal
Casado Rotier, que explorou terras minerais no atual município de
Santa Cruz de Minas e ainda na área da COHAB e de parte do núcleo colonial italiano de
São João del-Rei (Colônia do Marçal, se diz ainda hoje, em memória de seu
nome). Foi juiz ordinário. Era filho de Manoel Álvares e de Margarida Rotier.
Faleceu em 31/05/1767. Foi sepultado na capela-mor da Matriz de Santo Antônio
em Tiradentes, de cuja Irmandade do Santíssimo foi provedor, informou Cintra (1982).
Pois bem, às suas expensas,
construiu-se uma ponte sobre o Rio das Mortes, pronta em 1735, no Porto Real da
Passagem, da duríssima madeira da árvore anacardiácea aroeira-do-sertão (Myracrodruon urundeuva). A obra ficou
conhecida por “Ponte do Porto”, situada portanto no limite de Matosinhos.
A
obra extraordinária para a época era muito sólida, com o madeirame de
sustentação firmemente encravado dentro da água, de tal sorte que sucessivas
enchentes não a conseguiram abalar. Segundo a tradição oral teria elegante estilo europeu, com telhado colonial [8].
Marçal
cobrava pedágio para travessia, com preços diferentes para gentes e alimárias.
Uma parte da taxa era revertida à coroa portuguesa como imposto.
Em
15/07/1736, a câmara convoca a população para dividir despesas no sentido de
resgatar a ponte particular para benefício público. Diversas pessoas
contribuíram. CINTRA (1982) informa que em 08/05/1737 ...
a câmara, tendo em vista despacho do Sr. Ouvidor e Corregedor,
transfere o depósito de três mil cruzados da mão de José Alves de Mira para a
de Antônio Francisco Portela, que recebeu a quantia equivalente de oitocentas
oitavas de ouro limpo, pertencente a Marçal Casado Rotier – “preço porque foi
avaliada a ponte que se acha sobre o Rio das Mortes”.
O mesmo autor esclarece que
em 17/10/1744 foi feito o resgate, tornando-se bem público e as despesas de
reparo correm por conta da câmara.
A
cobrança da travessia continuou porém e passou por diferentes contratadores.
Henriques (2003) forneceu a relação completa dos administradores do Porto, com
as respectivas datas, durante o período de um século, desde Tomé Portes até
1801, ano a partir do qual, segundo esse pesquisador ... “parece que a administração regional passou a cuidar da ponte, porque
não aparecem mais contratos”.
É sabido
que houve tentativas de abolir esse pedágio que, em suma, pesava sobre o povo
da região que dependia da ponte com frequência e não só de vez em quando como
os viajantes. O cronista inglês John Luccock (1975), passou por São João del-Rei e
Matosinhos em 1818 e anotou a seguinte observação a respeito:
A chuva aqui vem sempre do
sul, e, por mais pesadas que pareçam as nuvens no quadrante oposto, as chuvas
correspondentes jamais ultrapassam o Rio das Mortes. Existe um provérbio que
diz que elas não podem pagar o pedágio instalado na ponte que transpõe o rio e
o povo o repete em tom de sarcasmo.
Não
obstante a solidez da obra ela esteve exposta às fortíssimas enchentes por mais
de 150 anos sem que lhe dessem manutenção alguma. Sem conservação do poder
público, no fim do século XIX começam a surgir os problemas.
A
imprensa, em 1877, noticiava a sua reforma. Alertava que outras pontes
municipais, sobre o Rio das Mortes, careciam também de concertos urgentes [9].
Dezenove anos depois, viria outra obra [10]:
“o governo poz em hasta publica, até o
dia ... de maio do corrente, os concertos da ponte do Porto, sobre o rio das
Mortes, nesta cidade, orçados em 11:020$645”.
O poder executivo numa
prestação de contas à câmara, em 1898, atestou ter gasto 20$000 com a conservação
dessa obra [11].
Em 1916 haveria outra
reforma [12]:
Segundo edital que vimos publicado no ‘Minas Geraes’ estão em hasta publica até o dia 5 de abril os concertos necessarios na ponte do Porto, sobre o rio das Mortes, nesta cidade, orçados em 6:276$723. Na secretaria da Agricultura, em Belo Horizonte, e na Camara Municipal desta cidade, os interessados encontrarão o orçamento das obras e as informações que desejarem.
Mais
outra é citada em 1920, junto com o concerto de várias outras pontes [13].
Todas essas reformas parciais e paliativas não resolveram a fundo o problema. No mais, a ponte, por mais resistente que fosse, jamais foi projetada para suportar o trânsito pesado de caminhões e ônibus, inexistentes quando de sua construção. E de tal sorte, que, somadas às cheias, a ponte chegou a um grau intenso de degradação, já há muito sem telhado ou guardas, acumulando acidentes, causou anseios na população que dela servia [14]: “atualmente seu estado é precário. O povo aguarda a construção da nova. Será mais um traço de união entre as duas cidades irmãs”.
Quando a construção iniciou-se, pondo em rebuliço a população de São João, Santa Cruz e Tiradentes, o jornal O Inconfidente, nº 6, em dezembro de 1976, noticiou em primeira página a sua construção. O Sabiá, nº 4, de 05-13/05/1977, informou o início das obras. De forma alvissareira comentou também O Inconfidente nº 9, de julho de 1977, que o ritmo acelerado da obra estava mais adiantado que o cronograma planejado.
A nova ponte ainda permanece em uso. Suas calçadas laterais são muito estreitas, deficientes na segurança para os pedestres, ainda mais diante do trânsito pesado que suporta. Foram construídas duas passarelas que o alargaram, guarnecidas de corrimão e tela de alambrado de ambos os lados. A primeira delas, feita do lado montante, em meados de 2004, a partir de um convênio entre o Governo do Estado e a Prefeitura Municipal de Santa Cruz de Minas. A obra, no valor de R$49.444,00 alargou o passeio de 70 cm para 1,70 m (Gazeta de São João del-Rei, 15/05/2004). Consiste a passarela em tirantes de ferro sustentados por mão francesa, sobre o qual se apoia a chapa de piso. A passarela do lado jusante veio bem mais tarde, quase uma década depois.
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Ponte do Porto ainda com telhado e guarda de treliça. Autor e data não identificados. |
Das
pontes erigidas no século XX em Matosinhos essa era a mais antiga. Assim denominada
por ligar o extinto Curtume Tortoriello, sito onde está a rodoviária e
imediações, à Praça Pedro Paulo. Nesse local era refugada a casca do barbatimão
(árvore leguminosa, Stryphnodendrum barbatimao, rica em tanino) já usado na
atividade de curtir couro, antes da construção das casas populares. Ali ele era
queimado.
Tinha as guardas muito altas, em arco, que lhe conferiam aspecto característico e único na cidade. Não eram poucas as crianças que brincavam nessas arcadas.
Sofreu a princípio dois danos estruturais. Uma primeira enchente descalçou sua cabeceira de um lado. Com apoio de macacos da ferrovia, foi escorada e reparada. Mais tarde novo abalo, motivado por obras indevidas no canal do Córrego do Lenheiro, fazendo-a tomar uma inclinação, do lado contrário do primeiro defeito. Saiu do prumo e do nível[15]. Um jornal confirmou a notícia oral falando em mais de dois metros de inclinação, devido a uma draga que nivelou o leito do córrego afetando sua base[16]. As chuvas subsequentes teriam agravado o problema.
Uma vez concertada, uma tromba d’água que atingiu a cidade a 15 de janeiro de 1978, danificou-a ainda mais uma vez. Uma de suas pistas foi interditada. Padre Jacinto Lovatto abrigou os flagelados em Matosinhos e providenciou alimentação para eles [17].
Foi interditada para carros por bom tempo, atravessando-a apenas carroças, bicicletas, pedestres e motocicletas. Sob ameaça de desabamento, foi demolida, à época aproximada que para suas imediações o Prefeito Otávio Neves construía o novo terminal rodoviário, tirando-o do centro da cidade (Prainha). Algum tempo depois foi construída em seu lugar uma nova ponte, de piso abaulado, guardas baixas tipo murada, que é hoje uma das mais importantes no trânsito da cidade. Inaugurada em 1984.
Ponte do Curtume.
Foto de autor e data não identificados,
gentilmente cedida digitalizada por Silvério Parada.
gentilmente cedida digitalizada por Silvério Parada.
Déc.1980. Autor não identificado.
Fonte: arquivo Secretaria Municipal de Cultura e Turismo.
4- Ponte da Rua Cristóvão Colombo
Situada
entre a Praça Pedro Paulo e a Rua Cristóvão Colombo, acima da antiga Ponte do
Curtume, ligando Matosinhos à Rua Aureliano Pimentel. Data de meados da década
de 1990, em substituição a uma passarela que aí havia (dos anos setenta) e que
por duas vezes foi parcialmente destruída por enchentes, precisando reparos.
Tem
grande largura, pavimento asfáltico, guardas baixas, de canos de ferro soldados
e passeio estreito. Dá mão dupla.
5- Ponte da Rodoviária
No começo
dos anos 60, do século passado, houve uma obra de dragagem e retificação do
Córrego do Lenheiro e do Ribeirão da Água Limpa. No fim dessa época foi
construída a ponte de concreto armado entre Matosinhos e o Bairro das Fábricas,
ligando-se à Rua Frei Cândido, sobre a confluência dos fluxos d’água
supracitados. Piso plano.
Foi construída em paralelismo à do Curtume,
poucos metros abaixo. Apontada por Christófaro & Palhares (1941) como obra
concretizada graças a Tancredo Neves. Essa ponte em razão da proximidade do
terminal rodoviário, ali estabelecido desde 1982, ficou conhecida como Ponte da
Rodoviária.
O
aterro da cabeceira dessa ponte pelo lado de Matosinhos cedeu a 17 de janeiro
de 2005. Foi restaurado com concreto armado e ainda feito obras de drenagem [18].Tem
hoje grande importância para o fluxo de veículos automotivos.
6- Ponte Luís Baccarini
Poucos
a conhecem por esse nome oficial. É a popular “Ponte dos Cachorros”, seu nome
corriqueiro. Datada de 1978. Antes de sua existência houve em seu lugar uma pinguela de madfeira, improvisada para travessia de pedestres. Liga a Vila Nossa Senhora de Fátima (Grande
Matosinhos) ao Bairro das Fábricas.
Obra muito
criticada pela qualidade. Estreita, só dá passagem a um veículo por vez, tendo
as rampas de acesso muito salientes, sobretudo a do lado de Matosinhos, íngreme
ao extremo e que não permite a visão adequada do veículo que vem do lado contrário.
Dizem as línguas ferinas que o pejorativo apelido dessa ponte se justificaria
pela qualidade da mesma, adequada para travessia de cães, mas não de pessoas. Na última administração do Prefeito Nivaldo José de Andrade suas calçadas foram alargadas e protegidas por guarda-corpo.
7- Ponte Presidente João Pinheiro
Popularmente
conhecida por Ponte do Athletic, devido à proximidade com o “Estádio Joaquim
Portugal”, do Athletic
Club. Construída em 1942, ligando a Praça Pedro Paulo à Rua General
Aristides Prado. Seu piso era abaulado e tinha pequenos postes na cabeceira da
guarda.
Teve
de ser refeita. Informação de memória, por David Passarelli (fev.2008), destacou que praticamente foi toda refeita. Segundo seu depoimento, à montante
foi feito um dique de pedras no Ribeirão da Água Limpa, represando-o o que fez
a alegria das crianças, pois nesse poço artificial vinham nadar, posto que, a
esse tempo, as águas ainda eram limpas. Abaixo do dique, na raseira cascalhada
a propósito, os carros e carroças atravessam o leito a vau rumo a Matosinhos.
A
nova ponte foi construída na administração Milton de Resende Viegas
(1967-1971).
Em janeiro de 2014 sofreu um afundamento na cabeceira junto à Rua Aristides Prado, logo reparado.
Ponte Presidente João Pinheiro. 11/08/2013.
8- Outras
pontes
Uma outra
ponte, dentro do território do grande bairro, está sobre o Ribeirão da Água
Limpa na pista da rodovia federal BR-265, no limite do Pio XII. Apelidada Segunda Ponte, no que referencia a “Primeira”, considerada a que está cerca
de 1 Km adiante, sobre o Córrego do Cala-boca. Datam da construção da rodovia,
em meados dos anos sessenta.
Na Avenida
Santos Dumont há uma pequena ponte pênsil, chamada Ponte Romildo Giarola, sobre o
Ribeirão da Água Limpa.
Adiante existe uma outra bem maior, a Ponte do Ouro Preto,
feita de pranchões de madeira, com vias de acesso em estrada não pavimentada [19]. Sobre ela foi construída em 2012 uma outra, de peças pré-moldadas em concreto, corrimões de canos de ferro e guarda de tijolos. As vias de acesso foram asfaltadas. Localiza-se no Ribeirão da Água Limpa, imediatamente a jusante da confluência do Córrego do Cala-boca.
Ponte pênsil em Matosinhos, ora abandonada e em estado precário.
11/08/2013.
11/08/2013.
Ponte do Ouro Preto. Notar a ponte de concreto montada sobre a de madeira.
11/08/2013.
11/08/2013.
Em 2005
foi anunciado pelo governo estadual, a autorização para construção de uma ponte
sobre o córrego que corta a Avenida Santos Dumont, em Matosinhos, com duas
pistas e 25 metros de extensão, prevista para 120 dias de execução [20].
Contudo só ficou pronta no final de 2012. Liga aquela avenida à Vila
Belizário e Caieira (atual Bairro São Judas Tadeu).
Ponte entre a Avenida Santos Dumont e a Vila Belizário.
11/08/2013.
11/08/2013.
Créditos
- Texto: Ulisses Passarelli.
- Fotografias e acervo: Ulisses Passarelli, exceto indicação em contrário nas legendas.
- Para indicação das fontes usadas na pesquisa acesse neste blog:
ANDRADE, Jair. Nossa rua, nossa vida. São Paulo: Textual, 2023. 110p.
BARBOSA, José Victor. S. João d’El-Rey atravez suas ephemerides.
São João del-Rei: Casa Assis, 1930. 47 p.il.
CINTRA, Sebastião de Oliveira. Efemérides
de São João del-Rei. 2. ed. Belo Horizonte: Imprensa Oficial, 1982. 2 v.
CRISTÓFARO, Paulo, PALHARES,
Gentil. Roteiro Turístico: São João del-Rei no passado e no
presente. São João del-Rei: Castelo, 1941.
HENRIQUES, José Cláudio. Bairro de Matosinhos: berço da cidade de São João del-Rei. São João del-Rei: UFSJ, 2003.
VIEGAS, Augusto. Notícia de São
João del-Rei. 2.ed. Belo Horizonte: Imprensa Oficial, 1953. p. 220.
Notas
[1] - S. João d’El-Rey, n. 3, 22/02/1899.
[2] - A Opinião, n. 46, 11/12/1907.
[3] - O Zuavo, n. 99, 21/01/1917. Sobre parte
da história dessa ponte ver: PASSARELLI, Ulisses. Ponte da Água Limpa. O Grande Matosinhos, n. 47, set. /
2003.
[4] - A Tribuna, n. 195, 24/03/1918.
[5] - O S. João d’El-Rey, n. 6, 22/04/1920. A
edição n. 11, de 27/05/1920 desse jornal, relata um auxílio do poder público
municipal da ordem de 100$000 para a construção da “ponte baixa” de Matosinhos,
que não se apurou precisamente qual era.
[6] - O Correio, n. 2723, 09/05/1954.
[7] - O Correio, n. 2961, 07/06/1959.
[8] -
Também sobre o Rio Elvas, no caminho que vinha de Barbacena a São João del-Rei,
tinha uma ponte dessas, registrou Richard Burton, em 1867: “há aqui uma ponte no estilo da Minas antiga, com cumieira central,
enorme balaustrada e teto de pesadas telhas”.
[9] - Arauto de Minas, n. 1, 08/03/1877.
[10] -
O Resistente, n. 54, 21/05/1896. As
obras na ponte não agradaram pela má qualidade dos serviços, atestou o mesmo
órgão da imprensa, na edição n. 66, de 26/11/1896.
[11] -
S. João d’El-Rey, n. 3, 22/02/1899.
[12] -
O Zuavo, n. 76, 20/02/1916.
[13] -
O São João del-Rei, n.6, 22/04/1920.
[14] -
O Inconfidente, Tiradentes, n. 13,
ag. / 1976
[15] - Sobre
os danos a informação foi gentilmente dada por Silvério Parada, abr./2006 e reconfirmadas sete anos mais tarde pelo mesmo.
[16] -
Ponte da Cadeia, n.275, 10/02/1972.
[17] -
Tribuna Sanjoanense, n. 202, 20/01/1978.
[18] -
Gazeta de São João del-Rei, n.334,
22/01/2005.
[19] -
Observação pessoal em 21/06/2009.
[20] -
Gazeta de São João del-Rei, n. 361,
30/07/2005.
Parabéns pela matéria sobre a Colônia do Marçal; qual sou descendente e não sabia a origem. Também a Ponte do Porto, onde tive oportunidade de atravessá-la já quase em ruínas quando garoto. Obrigado
ResponderExcluirGrato pela visita e comentários. Volte sempre a visitar este blog. Espero que as postagens possam ser úteis.
ExcluirFantástico trabalho, realmente a colônia do Marçal era uma grande vilã de agricultores italianos, lembro me de visitar um tio da minha mãe e eram só plantações grandes.
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