quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Chagas Dória, outro nome de Matosinhos

Houve época que tal importância atingiu o movimento ferroviário em Matosinhos, já sobejamente demonstrado neste blog, com centro na estação local da EFOM,chamada Chagas Dória, que este nome passou à condição de sinônimo do grande bairro. Bairro de Chagas Dória era então o próprio Matosinhos. As duas antigas notícias abaixo deixam claro esta denominação.


Detalhe da estátua-chafariz do Largo de Matosinhos. 
Foto: Iago C.S. Passarelli, 2013

Exames em Chagas Doria
Realizaram-se em Chagas-Doria, ha dias, as provas anuais porque têm de passar os alunos que alli frequentam estabelecimentos públicos de ensino.
Na escola masculina, regida pelo professor Carlos dos Passos Andrade, a  banca foi formada pelos professores Pedro Raposo e Augusto Mello da Motta.
Findos os trabalhos houve preleção pelos dois examinadores, canticos e acclamações aos srs.. presidente da Republica, presidente do Estado, secretario do Interior, presidente da Camara Municipal e inspetor escolar.
Na escola feminina, regida pela normalista Isabel da Conceição Pereira, compõe-se a banca da normalista senhorinha Maria Esther Pereira da Silva e do sr. Plinio Campos da Silva.
O presidente da banca effectuou uma preleção alusiva ao acto, havendo, após, cantos cívicos pelo corpo discente.

Fonte: Jornal A Tribuna, São João del-Rei, n.804, 25/11/1926. Acervo Digital da Biblioteca Municipal Baptista Caetano d’Almeida.


Chagas-Doria
Recebemos de Chagas Doria uma carta, contestando afirmações que, ha dias, nos foram comunicadas daquele subúrbio sanjoanense e a que demos guarida nesta folha.
Segundo o missivista, é falso que os srs. Pedro Ferreira, “respeitável cidadão”, e Paulo Campos, filho do saudoso negociante sr. Gustavo Campos se possa atribuir a pecha de “perturbadores da ordem” dalli.
Ficam aqui consignadas, de acordo com o nosso feitio de órgão legal, taes declarações.

Fonte: Jornal  A Tribuna, São João del-Rei, n.799, 07/11/1926. Acervo Digital da Biblioteca Municipal Baptista Caetano d’Almeida.  



Notas e Créditos

* Fotomontagens, pesquisa e texto: Ulisses Passarelli

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