Acredito na possibilidade da
pitoresca palavra “matosinhos” ser apenas o diminutivo do sobrenome Matoso. Mas
é algo difícil de comprovar.
Sua origem imediata é Portugal. É preciso assim
remeter ao histórico dessa devoção em terras lusitanas, muitas vezes eivado de
piedosas narrativas lendárias. Transcrevo de LAGO (2003) as seguintes
informações esclarecedoras:
"Caio
Carpo, um jovem romano, pagão, tentando provar a sua perícia entrou pelo mar a
dentro a cavalo. Quando voltou à superfície, coberto de algas e vieiras,
encontrou um barco, parado ao largo, sem tripulação, onde se encontrava o corpo
do Apóstolo Santiago. Imediatamente o jovem se converteu. Quando voltou à
praia, todos os presentes espantados pelo fenômeno da salvação do amigo, se
converteram com ele e receberam o batismo. Porque o cavaleiro vinha todo
“matisadinho” pelas conchas se atribuiu ao lugar do fenômeno esse nome que,
posteriormente teria passado a Matosinhos."
A palavra matisadinho (isto é,
matizado, colorido – de algas e conchas) teria se alterado em “Matesinus” e daí
para “Matosinhos”, nome que, garante a autora em que me baseio, é anterior à
nacionalidade portuguesa (ano de 1140).
Conta-se que na mesma costa onde
Caio Carpo teria nadado, dita Praia do Espinheiro, certa feita foi encontrada
na beira-mar uma grande imagem do Crucificado. Esse acontecimento segundo os
estudiosos teria se dado entre os século XIII e XIV, segundo análise da imagem
(datação), mas a crença popular dá ao acontecimento data muito anterior,
havendo mesmo quem aponte o remotíssimo 03 de maio de 124, portanto no século
II, o que parece pouco provável.
Nessa concepção lendária, a imagem
teria sido talhada por Nicodemus, fariseu convertido. Foi ele que, junto com
José de Arimatéia, desceu da cruz o cadáver do Messias, pondo-o nos braços de
sua piedosa Mãe. O entalhe fora baseado na figura do Salvador impressa no Santo
Sudário... É ainda Isabel Lago a dizer:
"esculpira, a partir
desta, em madeira da Judéia, cinco “Cristos”. Perseguido pelos judeus, lançara
ao mar as suas obras que se espalharam pelo Mediterrâneo, tendo três delas
saído pelo estreito de Gibraltar para o Atlântico. Todas foram recolhidas e
ainda hoje se veneram. Uma está em Luca, Itália; outra em Berio, na Síria; duas
em Espanha – Burgos e Orense – e, finalmente, uma em Matosinhos, onde foi
descoberta sem um braço. (...) Teriam sido vãs as tentativas de substituição do
braço em falta. 50 anos mais tarde, uma pobre mulher, mãe de uma filha surda-muda,
levou para casa lenha que apanhara na praia. Ao pô-la no lume verificou que um
dos fragmentos saltava da fogueira sempre que para lá era atirado. Estupefacta
com o sucedido, mais o terá ficado quando a filha, usando pela primeira vez a
sua própria voz, sugeriu que esse lenho fosse o braço que faltava ao Senhor" [e o ajuste perfeito teria
ocorrido].
Essas
lendas não esclarecem os fatos com exatidão, mas são valiosas provas da
antiguidade da imagem, da sua ligação com o mar, da devoção popular ao Senhor
Jesus. Eis a sua essência cultural-religiosa.
Sabe-se de concreto que a imagem
achada na praia foi entronizada a 2 km a leste dali, na Igreja de São Salvador.
Esse templo era anexo ao Mosteiro de Bouças, daí a imagem ter recebido o nome
primitivo de “Bom Jesus de Bouças”. Bouças foi território militar, estabelecido
durante as longas décadas das batalhas de reconquista do território luso. Em
sua parte litorânea formou-se Matosinhos. Mais tarde o mosteiro arruinou-se. A
Universidade de Coimbra construiu um novo templo para abrigar a antiga imagem,
na então povoação de Matosinhos. Esclarece HENRIQUES (2003):
"Doado por Dom João
III o padroado desta freguesia à instituição coimbricense, no ano de 1542, já
em 1550 se erguia a matriz contemporânea, onde se acha entronizado até hoje,
espalhando bênçãos e graças, o Divino Salvador. Aprontadas de início a
capela-mor e parte do corpo da igreja, que ainda subsistem, sofreu profunda
remodelação e acrescentamentos no século XVIII, vindo a ficar inteiramente
concluída na forma atual em 1732" [ou 1733].
A imagem aos poucos passa então a
ser conhecida como “Bom Jesus de Matosinhos”.
A nova
igreja foi construída numa situação geográfica na qual os navegantes saindo
para travessia oceânica, tinham-na como a última a ser avistada ao longo da
costa portuguesa e a primeira quando da volta, razão pela qual os marujos se
tornaram grandes devotos do Bom Jesus de Matosinhos. No mais, os enormes
perigos dessas viagens primitivas vitimavam muitos marinheiros, que faziam suas
promessas ao orago e pagavam com seus ex-votos, no retorno da longo viagem
náutica.
Assim
sendo, em 1607 mareantes fundaram a Confraria do Bom Jesus de Matosinhos, que
cuidava sobretudo da “assistência na morte e orações de sufrágio”. Muitos
marinheiros aderiram a esta confraria, devido à grande mortandade da tripulação
dos navios e ao medo de não alcançar a salvação sem os preceitos finais do rito
católico. Havia mesmo uma determinação estatutária, reservando os cargos
maiores (tesoureiro e escrivão), que somente poderiam ser ocupados por homens
do mar. Tal estatuto é de 1680, embora sua confirmação régia só fosse dada por
alvará de 26/08/1688.
A confraria
não estabeleceu filial no Brasil. Os sodalícios que aqui se constituíram mais
tarde, sob esta invocação, eram independentes da instituição metropolitana. Mas
muitos de seus adeptos mudaram para cá, trazendo consigo a devoção original. Isabel
Lago esclareceu:
"Durante as viagens os
irmãos eram apoiados freqüentemente pelos “mordomos do mar” da confraria que
eventualmente seguiam embarcados e que aproveitavam as circunstâncias perigosas
que se viam para entre os seus colegas de ofício e passageiros, recrutarem mais
irmãos. Muitos desses homens e mulheres, depois de chegados ao Brasil, foram os
responsáveis pela implantação da devoção nesse território."
A vinda dos confrades do Bom Jesus para o Brasil transcorreu
sobretudo em dois picos, segundo a mesma autora. O primeiro, ligado ao Ciclo do
Açúcar, ocupou o período de 1655 a 1703, abrangendo Pernambuco, Bahia (destino
de 60% dos irmãos), Rio de Janeiro e São Paulo. Deste período datam as igrejas
do Senhor Bom Jesus de Bouças das cidades de São Francisco do Conde e Salvador,
na Bahia. Tais confrades eram homens mais abastados e ligados ao litoral. Um
segundo pico veio entre 1716 a 1774, ligado ao Ciclo do Ouro de Minas Gerais,
portanto uma migração mais para o interior, no período do grande rush que transferiu muitos portugueses para as minas no sonho do
enriquecimento fácil.
Desta forma a confraria foi ganhando irmãos
entre atividades de terra, e não só entre mareantes, o que se explica pela
necessidade de grandes recursos financeiros necessários para conservar as
obrigações estatutárias. O culto ao Senhor de Matosinhos tornou-se assim
abrangente, alcançando da escravaria à aristocracia. O Brasil foi uma fonte de
recursos abundantes para aquela instituição portuguesa.
Não só os
irmãos que para cá se mudaram trouxeram consigo esta devoção e contribuíram
para disseminá-la, como também e, sobretudo, o movimento do eremitismo
colaborou para tal. Mas há de se convir que ainda assim é uma devoção rara.
Em
06/12/1710 ingressa na confraria, em Matosinhos, Portugal, João Álvares de
Carvalho e sua mulher Josefa. Seus confrades o enviaram ao Brasil com o cargo de
esmoler ou ermitão. Veio para o Brasil. De posse do oratório de pescoço
contendo uma pequena imagem do Senhor de Matosinhos, esmolava pelo interior
mineiro e difundia a devoção a este santo maior. Foram duas grande viagens,
durando anos, rendendo uma pequena fortuna para a confraria. Parte do dinheiro
foi empregado para obras na igreja portuguesa de Matosinhos: “um novo retábulo do Bom Jesus, talha das bandas e
teto da capela-mor e arco cruzeiro”, obra idealizada em 1726 e concluída em 1733. Esse ermitão
foi importante divulgador dessa devoção no interior brasileiro [1].
Começam a surgir as igrejas sob a
invocação do Senhor de Matosinhos. Além de ser devotado na Capela do Alto das
Cabeças, em Ouro Preto, sete templos específicos deste orago são construídos em
Minas Gerais. TRINDADE (1952) aponta-as, com as respectivas datas das provisões
autorizativas:
-
Congonhas (santuário): 21/06/1757
-
Lavras (capela): 23/08/1768
- Conceição
do Mato Dentro (santuário): 21/04/1770
-
São Miguel do Piracicaba (capela): 08/06/1771
-
Serro (capela): 1781 (justificado)
-
São João del-Rei (capela): 06/09/1771
-
Matosinhos (capela): 30/05/1823
Na listagem supra, falta a igreja de
Piranga, na zona da mata mineira, situada no distrito de Santo Antônio do
Pirapetinga, ex-Bacalhau. Seu retábulo-mor é aliás muito parecido ao da igreja
desse orago demolida em São João del-Rei.
Pode-se ainda apontar a devoção em Nova Lima / MG, no
arraial de Honório Bicalho onde é festejado com jubileu de 14 a 21 de setembro,
registrou MARTINS (1981): “são inúmeros
os fiéis que ali comparecem para pagarem suas promessas levando ex-votos e
fazendo sacrifício. É também notável o comércio ambulante que se faz em volta
do local do jubileu”.
No Rio de
Janeiro, Luís Edmundo lembrou-se de um pedinte de uma travessa da Rua da
Misericórdia, “o Cego
Saldanha, figura conhecida da cidade, baixo, rotundo e gêbo, grande tocador de
guitarra” e dele
registrou essa sugestiva cantiga de pedir esmolas:
"Meu
Senhor de Matosinhos
que é dono
deste arraiale,
o mais pobre
e mais catita
que hai em
todo Portugale!
Dai ao
Saldanha, que é cego ,
vossa ajuda,
sem iguale.”
Atestou FRADE (1979) que esta
devoção é representada em terras fluminenses, por uma igreja consagrada ao
Senhor de Matosinhos, na zona rural de Paraíba do Sul, que foi...
"erigida em
local que o povo explica como sendo aquele onde certo escravo encontrou uma
imagem desse santo. Celebrada no último domingo de agosto, a festa congrega
grande número de devotos. Há sala de milagres, com inúmeros ex-votos. Pagadores
de promessas costumam chegar de longas distâncias (...) [costumam]
levar um pouco da água recolhida em fonte próxima à igreja, à qual atribuem
poderes sobrenaturais."
A citação à fonte milagrosa também é
encontrada na Igreja de Matosinhos da zona rural de Piranga, e parece lembrança
portuguesa da lenda que narra que na Praia do Espinheiro, onde a imagem foi
encontrada, rompeu uma fonte miraculosa, antes inexistente, quando ali a
confraria construiu no século XVIII o monumento comemorativo do encontro da
dita imagem. Tal obra é chamada “Senhor do Padrão”.
A cidade mineira de Matosinhos, na região
metropolitana de Belo Horizonte, era outrora chamada Roça Grande. Eis que o
nome foi mudado pela força da devoção.
Em São João del-Rei, o local onde se assenta a igreja
era chamado Vargem da Água Limpa ou Vargem do Porto Real da Passagem. Com a
construção do templo, passou a se chamar Matosinhos da Água Limpa e depois
simplesmente Matosinhos. Sua capela passou a igreja matriz em 1960 e a
santuário em 2004.
Devota passa as mãos nos pés do
Sr.Bom Jesus de Matosinhos, em São João del-Rei.
|
A devoção ao santo de Matosinhos se expressa de forma
muito intensa no grande número de ex-votos, antigos e modernos, que são vistos
na “Sala de Milagres” [2].
São índices de sua popularidade. No museu do IPHAN em São João del-Rei existe
um de 1770 relacionado a essa devoção.
Um caso interessante ligado à imagem
do Bom Jesus de Matosinhos aconteceu em 1868. Quem o relata é o mestre
Sebastião de Oliveira Cintra:
"Em
1868, exercia o importante cargo de Imperador do Divino Espírito Santo de
Matozinhos o sr. Tomaz Antônio Gonçalves, que mandou encarnar [pintar, consertar] a imagem do Senhor Bom Jesus de Matozinhos. Pretendia
levá-la em procissão, depois de benta na Igreja de S. Francisco, para a sua
Capela, no dia 30-maio-1868. Para tanto oficiou à Venerável Ordem 3º de S.
Francisco de Assis - pedindo “a coadjuvação de vossa corporação, a fim de que
este ato se torne mais respeitável.” Deliberou a Mesa respondendo que conquanto
desejasse concorrer com o seu contingente para o esplendor do culto católico -
“todavia muito lhe pesa não poder comprazer com os desejos do devoto festeiro
do Divino Espírito Santo”. Argumentava a Ordem na resposta que sendo a bênção
da Imagem uma atribuição paroquial, deveria ser feita na Igreja Matriz [N.S. do Pilar] ou na Capela de Matozinhos. Arrematava com franqueza:
- “A Mesa não julga decente sair esta Corporação por tão maus caminhos.”
Intrigante a negação de apoio dos terceiros franciscanos.
ADÃO (2001), entrevistando o historiador Sebastião de Oliveira Cintra, que
divulgou o fato, colheu dele a interpretação de que o mau caminho citado seria
uma referência à precariedade da via pública que conduzia a Matosinhos. “Contudo, estes não parecem ser os motivos
reais da desaprovação da Ordem Terceira”, opinou Kleber Adão. O sentido das
palavras seria irônico, de duplo sentido.
Numa recente restauração da imagem
são-joanense do Bom Jesus de Matosinhos [3],
descobriu-se por baixo de uma camada de tinta aplicada em época desconhecida, a
inscrição “03 de maio de 1868 – J. M.
Ernesto”. Data portanto do reparo procedido às custas e a pedido do famoso
imperador, o mesmo que doou a imagem do Divino ainda hoje venerada pelos fiéis.
Do ponto de vista iconográfico, o Senhor de Matosinhos se distingue de outros crucificados, por duas características fundamentais, mas não sei se exclusivas:
- os pés: pregados em separado (e não sobrepostos e atravessados por um único cravo);
- os olhos: bem abertos, expressando agonia.
A grande imagem local tem esculpida na madeira, ao nível do quadril, uma simulação de pano, encobrindo as partes íntimas. Mas esse pano fingido não aparece às vistas pois tem sempre sobre si um pano de verdade, caprichosamente bordado e adornado com detalhes de rendas, franjas, abrolhos, richelieu. Há vários panos de substituição, de tempos em tempos removidos para lavagem e trocados por outros que devotos trazem como gratidão a graças alcançadas, tendo portanto um caráter ex-votivo.
Uma escada dá acesso direto à imagem e os devotos passam a mão nos pés da imagem e a beijam. O gesto de tão intenso removeu parte da pintura dos pés do Bom Jesus, prova concreta da força devocional. Durante todo o tempo que o santuário permanece aberto é possível visualizar esse fluxo de fiéis, mas sobretudo após as missas se intensifica. Nas ocasiões festivas forma-se longa fila para acessar a dita escada.Visão fragmentada da imagem em São João del-Rei: devotas expressam sua fé. |
A força da arte barroca ajudou a imprimir a fé nas pessoas por meio de imagens muito realistas simbolizando o sofrimento do Messias. Várias invocações do Senhor mereceram na imaginária sua representatividade. Fazendo-se um paralelo com os horários litúrgicos, pode ser atribuído o tempo das 9 horas à devoção do Bom Jesus da Cana Verde ou ao do Bom Jesus da Coluna [1], pois representa o Cristo flagelado, atado à pilastra onde fora açoitado, coroado de espinhos, revestido de manto púrpura para escárnio, portando o colmo de cana à guisa de cetro. É o momento da ignóbil frase: “eis o homem!” (ecce homo), vexado diante dos judeus. O meio-dia ao Senhor dos Passos, representado pelo Cristo carregando a cruz aos ombros; às 15 horas, ao Senhor Bom Jesus de Matosinhos, de olhos arregalados, já no suspiro mortal, vivendo o último alento; e às l8 horas, ao Senhor do Bonfim, com o Cristo já morto, olhos fechados, cabeça pendente, queixo sobre o peito [2].
Por fim ressalto a importância e beleza da ermida particular do Sr. de Matosinhos, datada de 1996, situada na residência do sr. Osni Paiva, no Bairro Pio XII, feita pelo próprio, réplica exata da que foi demolida em 1970. Obra admirável da plenitude de um artista da terra, amante, pesquisador e defensor da história e da tradição.
* Texto: Ulisses Passarelli.
** Iago C.S. Passarelli, 19/05/2013.
Notas e Créditos
* Texto: Ulisses Passarelli.
** Iago C.S. Passarelli, 19/05/2013.
[1] - Como observação pessoal, poder-se-ia acrescentar ainda, a devoção espanhola ao Bom Jesus da Paciência, que representa o Salvador sentado, cabisbaixo, mão no queixo, prostrado, cheio de feridas das chicotadas, aguardando o momento do suplício final. Na Igreja das Mercês nesta cidade existe uma bela imagem dessa invocação.
[2] - Observação gentilmente prestada pelo festeiro do Divino, Otávio Félix Pereira da Silveira. Seria ainda o caso de se acrescentar as 21 horas, para a invocação conhecida por Senhor Morto, que representa o corpo de Jesus, já descido da cruz. Em posição cadavérica, tem braços e pernas estendidas. Os fiéis numa figuração barroca o veneram num esquife, que é carregado naquela que é a mais concorrida de nossas procissões, a "do Enterro", Sexta-feira da Paixão.
[1] -
Também aqui em São João del-Rei houve um esmoler. CINTRA (1982) registrou sua
morte – 13/04/1793: “faleceu Domingos
Alves de Araújo, Ermitão da Capela do Senhor de Matozinhos”. Em Tiradentes
houve também um ermitão, o português Antônio Fraga, que esmolou durante a
segunda metade dos setecentos em favor da edificação da igreja da Santíssima
Trindade. Fonte: Sentinela das Vertentes (suplemento). Tribuna Ilustrada, n.7, jun. / 1990.
[3] - Felizmente o que restou de imagens antigas em
madeira na Igreja de Matosinhos foi restaurado pelas competentes mãos do
restaurador Pedro Paulo Correia, na vigência paroquial do Pe. José Raimundo da
Costa: Divino (1998), Bom Jesus (2000), N. S. da Lapa (2003) e em 2003
principiou a de São Libório. Na procissão de Pentecostes de 2003 a imagem do
Divino foi danificada após os carregadores do andor, displicentemente,
chocarem-na contra o batente da porta principal da igreja, quebrando a espiga e
a coroa. Foi no mesmo mês restaurada com pleno êxito pelo artista Osni Paiva.
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